segunda-feira, 21 de março de 2011

UFC compra maior rival nos EUA: Strikeforce

A Zuffa andou mais um passo rumo ao controle máximo do mundo do MMA. A empresa, que comanda o Ultimate Fighting Championship e seus produtos paralelos, como o reality show The Ultimate Fighter, comprou o Strikeforce, maior rival nos Estados Unidos, conforme anunciou hoje o presidente do UFC, Dana White, em entrevista ao site MMA Fighting.

“Estamos crescendo em todo o mundo e precisamos de mais lutas. Vamos admitir: o Strikeforce é uma marca que os fãs começaram a gostar e seguir, então fez sentido para nós. Nosso trabalho é colocar as lutas que os fãs querem ver”, disse o presidente do UFC, anunciando a maior negociação da organização desde as compras do Pride e WEC.

Na entrevista, o cartola afirmou que a compra do evento rival não significa que suas maiores estrelas, como Overeem, Fedor, Werdum, Pezão, Nick Diaz, Henderson e Gilbert Melendez, entre outros, sejam agora lutadores do UFC. “Eles têm um contrato a cumprir”, disse Dana, afirmando, porém, que lutadores do Ultimate podem aparecer em algum card do Strikeforce.

Vi no: http://www.tatame.com.br

Alguns pontos da negociação:

- A marca Strikeforce continuará na rede Showtime, ainda sob o comando de Scott Coker, com escritório central em San Jose (como ocorreu com o WEC e Reed Harris)

- Os contratos dos lutadores do Strikeforce serão respeitados, mesmo para lutadores que Dana White não tem muito apreço, como Josh Barnett e Paul Daley. White afirma que, após o fim dos mesmos, seus contratos provavelmente não serão renegociados.

- Dana ainda não crê no sucesso das divisões femininas do MMA, por acreditar que não exista talento suficiente.

- Dificilmente irão ocorrer "superlutas" entre lutadores do Strikeforce e UFC, pelo menos por enquanto.

- Contrato do Strikeforce com a Showtime possui ainda cerca de dois anos, e será respeitado.

- Fedor, segundo Dana, é um lutador da Showtime e do Strikeforce.

- As portas estão abertas para lutadores do UFC irem lutar no Strikeforce.

- As cifras da negociação não foram reveladas.

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